sábado, 3 de setembro de 2011

A FUSÃO A FRIO VEM AÍ !


Percebi recentemente que muito poucas pessoas no Brasil estão ligadas ao assunto "fusão a frio" que hoje é chamada de LERN (reação nuclear de baixa energia). Isso se explica porque o brasileiro prefere em geral notícias esportivas e culturais a notícias científicas e também porque no Brasil hoje há um clima de otimismo (copa do mundo, olimpíadas, pré-sal, produção de álcool e biodiesel, etc); nosso modelo político-econômico está sendo observado internacionalmente atraindo a atenção de investidores, de americanos a chineses, pelo fato de que houve nessa década um aumento de renda da população mais pobre e geração de empregos e porque conseguimos atravessar a terrível crise de 2008 com mais facilidade que qualquer outro país.
Há algo entretanto que precisamos saber e que poderá mudar profundamente nossas vidas a partir do ano de 2012, algo que pode impactar o nosso mundo de um modo jamais visto desde a descoberta do fogo, sem querer exagerar: a descoberta das reações nucleares de baixa energia.

Em 1989 os cientistas Martin Fleischmann e Stanley Pons anunciaram ao mundo a descoberta da fusão a frio, porém, eles se enganaram ao pensar que o processo seria uma fusão nuclear clássica, pela aproximação de dois núcleos dentro de uma barra de platina, utilizando energia elétrica durante uma eletrólise simples da água (no caso, a água pesada, que tem um hidrogêncio com um nêutron no núcleo). Esse engano custou a eles o título de charlatões e pesquisadores de "ciência lixo" (em ingles : junk science). Entretanto, muitas outras pesquisas continuaram em todo o mundo e agora existem patentes pendentes sobre o assunto, que prometem, a partir do ano que vem, iniciar uma nova era tecnológica e científica.

Para começar, vou relacionar os principais links, pesquisadores e empresas que estão envolvidos no assunto, começando com a principal promessa, do engenheiro Andrea Rossi, que anuncia que no final de outubro deste ano lançará nos Estados Unidos um protótipo capaz de produzir 1 MW de eletricidade continuamente, durante muito tempo, sem consumir energia ou qualquer tipo de combustível, mas usando o metal níquel, que o Brasil hoje é o sexto maior produtor mundial (!!!).

Veja mais detalhes no blog : fusão a frio  em http://www.caioaugustocarvalho.wordpress.com/

Andrea Rossi
http://energycatalyzer3.com/
http://rossifocardifusion.com/
http://www.e-catworld.com/

http://www.lenr-canr.org/
http://world.std.com/~mica/cft.html
http://www.newenergytimes.com/
http://coldfusionnow.wordpress.com/



http://energycatalyzer.blogspot.com/
http://peswiki.com/index.php/Directory:Andrea_A._Rossi_Cold_Fusion_Generator
http://www.journal-of-nuclear-physics.com/?p=473
http://www.i-sis.org.uk/Widom-Larsen.php

Um comentário:

  1. Refletindo sobre a notícia, pensei no drama pessoal pelo qual deve ter passado o Nikola Tesla.
    Pois bem, admitindo que a fusão a frio seja, de fato, viável tecnicamente, como torná-la viável econômica e politicamente? Num contexto de democracia burguesa? Ou, apenas num estado democrático de direito?

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